A mídia dos Emirados
acrescenta que "a atividade diplomática e a mídia muito dinâmica começou a
reativar as instancias do Magrebe após um gelo de quase três décadas", e
isso "para evitar a perda do sonho da integração regional."
O jornal acredita que,
apesar das pontes de intercâmbio e da complementaridade entre os povos do
Magrebe "a decisão política permanece lenta e por isso as oportunidades de
desenvolvimento valiosas foram desperdiçadas pela União do Magrebe, a exemplo
de oportunidades de construção de um sistema econômico integrado ".
Para este jornal, os
primeiros dez meses de 2018 não trouxeram nada de novo à ação conjunta do
Maghreb, "mas os cinco países do Magreb conheceram muitas interações
políticas, econômicas e de segurança" e "os desafios que começaram
aparecer podem ter um papel na revitalização do pensamento coletivo para
reviver a União e superar os conflitos, particularmente entre a Argélia e
Marrocos, motivo da paralização das atividades da organização regional ".
O diário acrescentou
que " as vozes francas se levantaram para reivindicar a necessidade de que
os dois países possam superar seu perpétuo conflito em torno do Saara",
explicando que os dois países se representam, sendo que "o peso estratégico
da União do Magrebe, sem o qual esta entidade não pode ser realizada, visto a
disputa que não deve impedir a unidade, o destino e a possibilidade da
cooperação entre os dois paises em muitas áreas, importantes e em benefício dos ambos os povos,
bem como de outros povos fraternos ".
"Al Khalije"
sublinhou que os relatórios da Secretária-geral da União do Magrebe e da
Comissão Econômica da União Africano anotaram que as economias dos cinco países
do Magrebe "sofreriam perdas de peso morto, devido à não inclusão, o que se
varia entre 3 e 5% do produto interno bruto desses países, ou seja, quase 10
bilhões de dólares por ano, além das previsões de enormes lucros ".
Estes relatórios
consideram que a região do Magrebe constitui "a mais baixa do continente
africano em relação ao comércio dentro deste espaço regional, com apenas 2% do
comércio com o exterior", enquanto a média africana é de 16% com previsões
que podem chegar até 60% em 2022, segundo a Organização Mundial do Comércio
(OMC) sobre a África.
-Actualidade sobre a questão do Sara Ocidental /
Corcas-