Durante a sua participação na reunião do 24º Comitê da Assembleia Geral das Nações Unidas, na qualidade de vice-presidente democraticamente eleito do conselho regional da região de Laayoune-Sakia El Hamra, o Sr. Mohamed Aba destacou que a abertura de 22 consulados no Saara marroquino constitui um ato diplomático soberano, reforçando a escolha estratégica de Marrocos em termos do plano de Autonomia apresentado para o Saara.
Dirigindo-se aos membros da comissão, o Sr. Aba considerou que, “22 países abriram consulados nas duas principais cidades do Saara, além de empresas que se instalaram na região para apoiar a nossa abordagem no Saara marroquino, servindo como um pólo regional entre o continente africano e o resto do mundo. ”
Salientando que, para os habitantes do Saara marroquino, “a iniciativa da autonomia constitui a única base para uma solução justa e duradoura do litígio regional em torno do Saara”, lembrando que o Conselho de Segurança da ONU tem caracterizado esta iniciativa de “realista, séria e credível", tendo bem recebida pela grande maioria dos Estados membros das Nações Unidas e comunidade internacional.
A este respeito, o Sr. Aba explicou que os habitantes do Saara marroquino estao prontos para planear, implementar e gerir o desenvolvimento local desta sua região no quadro do novo modelo de desenvolvimento das províncias do sul, lançado por Sua Majestade o Rei Mohammed VI.
Anotando que toda a geração marroquina das províncias do sul do reino engajada neste processo "com sucesso" na arena política e econômica, visando a alcançar um Marrocos "próspero e integrado".
Salientando ainda que durante as eleições regionais realizadas no Marrocos, 2015, a taxa de participação nas duas regiões do Saara marroquino atingiu 79 por cento, a maior taxa de participação do país, explicando que a regionalização avançada permite aos residentes das regiões de Laayoune-Sakia El Hamra e Dakhla-Oued Eddahab, administrar seus assuntos locais e orçamento privado, através dos conselhos regionais eleitos.
Sr Aba sublinhou que, com um orçamento de US $ 8,8 bilhões, este modelo de desenvolvimento permite ao Saara emergir com um pólo econômico regional e um motor de desenvolvimento da região Sahel-Sahariana, destacando que “o projeto de regionalização pode alcançar importantes desenvolvimento econômico e social''.
Por outro lado, o porta-voz reiterou a importância da intervenção pacífica levada a cabo por Marrocos, no sentido do restabelecimento do movimento civil e comercial pela passagem de Guerguerat entre o Reino de Marrocos e a Mauritânia, devido ao bloqueio pelas Milícias armadas da "Polisario", cuja intervenção do Marrocos pacífica teve "grande apoio" da comunidade internacional.
Anotando também o "respeito total" dos direitos humanos no Saara marroquino, onde seus residentes beneficiam das garantias estipuladas na constituição e nos convênios internacionais de direitos humanos, os quais o Marrocos faz parte.
Concluindo-se que, desde 2018, o Sr. Mohamed Aba, Vice-Presidente da região de Laayoune-Sakia El Hamra, e a Sra. Gala Bahia, Vice-Presidente da região de Dakhla-Oued Eddahab, participam regularmente desde 2018, das reuniões da Comissão 24, bem como dos seminários regionais, como representantes do Saara marroquino, eleitos democraticamente pela população local.
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