Este importante simpósio tem por objetivo uma nova reflexão sobre este conflito regional nas suas diversas vertentes, à luz dos últimos desenvolvimentos da questão nas Nações Unidas e na realidade, e no quadro do lançamento da Iniciativa Atlântica por sua Majestade o Rei Mohammed VI, pela ocasião do 48º aniversário da vitoriosa marcha verde, (6 de novembro de 2023).
O governador da região de Dakhla-Oued Eddahab, governador da região de Oued Eddahab, Ali Khalil, considerou pela ocasião que a cidade de Dakhla acolhe regularmente grandes reuniões internacionais, através das quais tem conseguido atrair a atenção de muitas personalidades famosas, além dos chefes de estado e governos, ministros, parlamentares, organizações governamentais e outros.
Acrescentando que todas estas personalidades e organizações tomaram conhecimentos dos projectos socioeconómicos, concluídos ou em implementação na região, apontando, a este respeito, alguns projectos estruturados, sobretudo o porto atlântico de Dakhla, a alta estrada Tiznit-Dakhla, além do projeto da irrigação de 5.000 hectares através da dessalinização da água do mar.
O sr Khalil destacou ainda que todos estes grandes projectos são para as regiões do sul do Reino em geral, envolvendo Dakhla-Oued Eddahab, como um importante pólo econômico, cuja posição principal é como porta de entrada de Marrocos para África e ao resto do mundo .
Por sua vez, o coordenador da Aliança para a Autonomia no Saara, Abdellatif Aidra, sublinhou que este simpósio visa principalmente desenvolver discussões objetivas e construtivas à luz das “conquistas sem precedentes” que conhece o Sahara marroquino a nível de desenvolvimento socioeconómico.
Considerando que esta reunião surge à luz do forte apoio de quase a maioria da comunidade internacional em favor da iniciativa de autonomia marroquina, considerada a única solução para resolver definitivamente esta questão nas Nações Unidas.
O Sr. Aidra destacou por sua vez que estas discussões são suficientes para aclarar sobre os factos e da opinião pública internacional contra as mentiras, manobras e falsas alegações promovidas por parte da Argélia e Polisário.
Assim a cidade de Dakhla tem acolhido este grande evento, uma oportunidade para os participantes conhecerem o nível do desenvolvimento que conhece esta cidade ao nível das infra-estruturas e da conclusão de projectos estruturados, necessários para atrair ainda mais investimento e desenvolvimento.
“Desde o início da questão do Saara marroquino, o Senegal sempre aderiu à posição do Marrocos e da integridade territorial”, conforme o diplomata, esta questão é uma questão nacional, a apoiar em muitos ocasiões, dentro da União Africana e fora. Cujos defensores de Marrocos na Organização Africana em 2017, apoiam o Reino dentro das instituições africanas.
Por seu lado, o Presidente do Conselho da região de Dakhla-Oued Eddahab, Khattat Yenga destacou que esta região, tal como as restantes regiões do sul do Reino, vivem ao ritmo de grandes projectos estruturados em todos os domínios, isto é num arranque que permite progredir a um ritmo constante no quadro do novo modelo de desenvolvimento.
A este respeito, muitos projetos foram concluídos ou em vias de conclusão na região, tendo em conta o porto atlântico de Dakhla, importância estratégica obra para a África Ocidental e as regiões do sul, podendo reforçar o desenvolvimento económico, social e industrial desta região, e em todos os seus sectores produtivos, como esplendor pólo económico.
Participaram nesta reunião membros da Aliança para o projeto da Autonomia do Saara, da África, Ásia, Europa e América Latina, além dos representantes locais, eleitos e parlamentares do Saara marroquino.
O programa deste simpósio inclui a organização de diversas sessões de discussão, visitas de campo para tomar conhecimento de projetos estruturados, enquadrados no novo modelo de desenvolvimento das regiões do Sul.
Tal Aliança para a Autonomia no Saara é formada como uma organização independente, incluindo mais de três mil políticos, parlamentares, diplomatas, acadêmicos, jornalistas, advogados e representantes da sociedade civil, e de todos os continentes. Seu objetivo comum é defender, em diversas instâncias políticas, parlamentares e acadêmicas, círculos, a Iniciativa de Autonomia Marroquina como solução única e definitiva desta disputa regional.
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