O Ministro francês, Jean-Marc Ayrault reiterou, terça-feira em Argel, a constância da posição do seu país sobre a questão do Sara, apoiando o plano de autonomia proposto pelo Marrocos.

 Paris mantém a "mesma posição" sobre a questão do Sara, afirmou o chefe da diplomacia francesa, durante uma conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo argelino, Ramtane Lamamra. Sr. Ayrault, por outro lado, desejou a renovação do mandato da MINURSO e "apaziguamento" das relações entre Marrocos e a ONU, referindo-se aos protestos oficiais e populares no Reino contra as declarações e os gestos do Secretário-Geral  Ban Ki-moon, durante sua última visita nos campos de Tindouf e Argélia.

"Nada do que foi dito ou feito", foi por Ban Ki-Moon, durante a sua recente visita a região  com o  objetivo de "levar prejudício ou expressar sua  hostilidade para o Reino de Marrocos, declarou um membro importante da Organização das Nações Unidas" (porta-voz oficial). O Porta-voz do Secretário-Geral das Nações Unidas, disse na Segunda-feira 28 de março, que Ban Ki-moon "lamenta" as repercussões causadas por suas declarações pronuciadas durante a sua recente visita a campos de Tindouf, Argélia, sublinhando que o que foi declarado era apenas " uma reação pessoal e espontânea" diante do sofrimento da população campos de Tindouf por várias décadas, e motivo de não encontrar uma solução para a questão do Sara.

Um grupo de países exprimiu quarta-feira no Conselho dos Direitos Humanos da ONU, o seu "forte apoio" para a iniciativa marroquina de autonomia, considerada uma base credível para a resolução do litígio regional sobre o Sara.

A autonomia no Saara sob soberania marroquina é apoiada por três administrações norte-americanas , Bill Clinton,  Presidente Obama passando pela administração de George W. Bush

O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon "não é mais um facilitador legítimo de paz", depois das ações e ditos repreensíveis  que ele pronunciou durante sua última turnê na região, declarou quarta-feira o congressista  americano, Carlos Curbelo, em uma entrevista para o MAP."Estamos do lado da Sua Majestade o Rei Mohammed VI e do povo marroquino, bem como ficamos muito desapontado diante das palavras do Ban Ki-moon, sobre à questão do Sara", insistiu o legislador dos EUA, anotando " que o Secretário Geral da ONU deve observar  a neutralidade a qualquer prova  e ser facilitador de paz e ser honesto ".

A posição dos Estados Unidos inscreve-se  no quadro especificado de forma conjunta entre o rei e o Presidente Barack Obama durante seus encontros em novembro de 2013, em Washington (comunicado do Gabinete Real)