A realizaçao do pretenso congresso do Polisario à Tifariti marroquina constitui um ato "inaceitável" e "uma infracção ao prestígio e à credibilidade das Nações Unidas que tem sido informada do facto e da realidade do processo, a fim de intervir urgentemente e de tomar as disposições necessárias para impedir o comportamento deste congresso", indicou as duas Câmaras do Parlamento.

O Marrocos denunciou o comportamento, na zona tampão de Tifariti, ao Sara marroquino, de um pretenso congresso do "Polisario", a ser realizado na sexta-feira proxima do dia 14 do mês corrente, apoiado pela Argélia, sublinhando que este novo acto constitui uma "violação dos acordos de cessar fogo" concluídos em 1991.

A União dos advogados árabes (UAA) reiterou, segunda-feira noite, a sua firme convicção quanto à marroquinidade do Sara. Esta posição da UAA foi reafirmada na sequência da segunda sessão 2007 do escritório permanente da União, reunida ao Cairo. A UAA tinha sido a primeira organização a ter reconhecido que o Sara faz parte integrante do território marroquino, convicção profunda que os advogados árabes alimentam desde o seu 2.o congresso em 1975 a Bagdad, afirmou o secretário geral da União,

O jornal maliano " o Republicano " denunciou com vivacidade a decisão " do Polisario " de ter o seu próximo congresso a Tifariti, sublinhando que separatistas continuam a ser assim fiéis à sua " desconfiança sistemática " da legalidade internacional. “Escolhendo organizar a festividade do seu 12e congresso numa zona tampão, além disso sob o controlo do Minurso, o Frente Polisario continua a ser por conseguinte fiel a sua estratégia de desconfiança sistemática da legalidade internacional ",

SM o Rei Mohammed VI pôs em guarda contra "tentaçao do “balkanização” das entidades nacionais e o apoio aos movimentos separatistas e às entidades factícias, que não têm lugar num mundo marcado pela predominância das grandes forças que pesam".