O Ministro dos Negócios Estrangeiros e do Comércio húngaro, Peter Szijjártó, reiterou, ontem, quarta-feira, em Rabat a posição do seu país em favor do plano de autonomia apresentado pelo Reino de Marrocos à ONU, 2007, apoiado pelos organismos internacionais.

Foi, ontem, segunda-feira, em Rabat, que o Azerbaijão reiterou o seu apoio, firme e definitivo, à integridade territorial de Marrocos e à soberania do Reino sobre o Saara.Tal posição tem sido exprimida na margem da segunda sessão da Comissão Mista de Cooperação, presidida pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Africana e dos marroquinos Residentes no Estrangeiro, Nasser Bourita, e Ministro dos Negócios Estrangeiros do Azerbaijão, Jeyhun Bayramov.

A Cimeira Saudita-Africana, realizada, sexta-feira passada em Riade, adoptou um roteiro conjunto, estabelecendo o princípio do respeito da soberania e não interferir nos seus assuntos internos dos Estados, manter a boa vizinhança,  respeito mútuo e consolidação dos interesses comuns, de acordo com o direito internacional, a cooperação entre as partes nos domínios político, de segurança e militar. O "Comunicado de Riade", que coroou os trabalhos da cimeira, destacou a adesão do Reino de Marrocos ao grupo principal sobre assuntos africanos, afiliado à coligação internacional contra a organização terrorista ISIS.

O vice-presidente da Assembleia Legislativa e Transição do Burkina Faso, Daouda Diallo reiterou, terça-feira passada em Rabat, o apoio do seu país em favor da integridade territorial de Marrocos, considerando que “o saara marroquino não é  suscetível a negociação”. O sr Diallo, num comunicado junto à imprensa após conversações com o Ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Africana e dos Marroquinos Residentes no Estrangeiro, Nasser Bourita, sublinhou que “a posição do Burkina Faso em relação à questão do Saara Marroquino é constante e não mudou”.

A Argélia não faz nenhum esforço para melhorar a situação nos campos de Tindouf, como país anfitrião, nem atender às resoluções do Conselho de Segurança, violando assim os direitos humanos básicos dos residentes, detidos contra a sua vontade nestes campos, sudeste de Argélia, Tindouf. Perante a Quarta Comissão da Assembleia Geral das Nações Unidas, a delegação marroquina denunciou a obsessão patológica da Argélia face à questão do Saara marroquino, implicando Argélia, como parte envolvente nesta disputa regional.