A República do Malawi reiterou, sexta-feira passada, a sua posição "inabalável" em relação ao apoio à integridade territorial e à soberania do Marrocos sobre todo o seu território, incluindo a região do Saara. Esta posição foi expressa pelo novo Ministro das Relações Exteriores do Malawi, Sr. George Tabatula Shabunda (Deputado), durante uma conversa telefônica com o Ministro das Relações Exteriores, da Cooperação Africana e dos Marroquinos Residentes no Exterior, Nasser Bourita. O Sr. Shabunda também saudou  o "crescente consenso internacional" e o ímpeto dado por Sua Majestade, o Rei Mohammed VI, ao plano de autonomia apresentado pelo Marrocos em 2007 à ONU.

O Conselheiro Especial dos EUA para Assuntos Africanos, Massad Boulos, reiterou o apoio de Washington,  a soberania do Marrocos sobre o Saara e ao plano de autonomia como "a única base capaz de levar a uma solução justa e duradoura" desta disputa regional.

Em Nova York, perante a Quarta Comissão da Assembleia da ONU, a República Centro-Africana reiterou o seu apoio à Iniciativa de Autonomia Marroquina, considerada uma "a base mais séria, confiável e realista", capaz de levar a uma solução definitiva da disputa regional sobre o Saara Marroquino. No discurso perante a Quarta Comissão da Assembleia Geral da ONU, o Embaixador Marios Nzisiwe, Representante Permanente da República Centro-Africana, enfatizou esta iniciativa de autonomia que é baseada nos princípios de compromisso, de pragmatismo e respeito à integridade territorial, proporcionando ampla autonomia sob a soberania marroquina,  modelo de governança descentralizada e participação democrática junto à população local.

Em Nova York, perante a Assembleia Geral das Nações Unidas, a Guiné Equatorial saudou, terça- feira passada, o plano de autonomia marroquino para o Saara, que é considerado uma "iniciativa séria e credível", capaz de levar a uma solução definitiva do diferendo regional.

O Ministro das Relações Exteriores, de Cooperação Africana e dos Marroquinos residentes no Exterior, Nasser Bourita, declarou, ontem, quinta-feira, em Moscou, que o Marrocos e a Rússia consideram que o direito internacional e seus princípios não podem ser interpretados de modo a dificultar o progresso rumo a uma resolução da questão do Saara Ocidental.