O Primeiro-Ministro espanhol reiterou a posição de Espanha em relação à iniciativa de autonomia marroquina que considera como  base mais séria, realista e credível, capaz de levar a uma solução definitiva da questão do Sahara marroquino.

Eis o comunicado do gabinete Real:

O Ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Africana e dos Marroquinos residentes no Estrangeiro, Nasser Bourita sublinhou que a questão do Saara Marroquino  não mais faz parte da agenda da União Africana, uma vez que tal questão nacional não envolve qualquer objecto do encaminhamento ou referência por parte da 37ª. Cimeira de Chefes de Estado e Governos da União Africana, órgão supremo da organização africana.

O embaixador francês em Marrocos, Christophe Lecourtier sublinhou, sexta-feira passada em Casablanca, que seria “uma ilusão e desrespeitoso” acreditar na possibilidade de construir um futuro comum com Marrocos sem aclarar sobre a posição da França em relação a questão do Saara marroquino.

Segundo a nova presidente do Parlamento Andino, a importância da posição geográfica de Marrocos,  torna este país a ser a porta de entrada para o continente africano e em relação aos países andinos.

O Marrocos tem denunciado, quinta-feira passada, antes da 44ª sessão ordinária do Conselho Executivo da União Africana em Adis Abeba, a relação entre terrorismo, secessão, milícias armadas e a presença de grupos armados não estatais. A delegação marroquina presente neste encontro, perante o Conselho Executivo da União Africana, sublinhou o firme compromisso do Reino de Marrocos no combate ao terrorismo em todas as suas formas. Tal delegação marroquina sublinhou ainda sobre as estreitas ligações entre o terrorismo, a secessão, as milícias armadas e a presença de grupos armados não estatais.